
Remake do O Corvo
Vamos falar sobre o rema do filme o Corvo.
Eu sou o que poderíamos chamar de fãn de última hora se não existe acabei de inventar. 🙂
Com toda a divulgação do remake de “O Corvo”, acabei me interessando em revisitar os filmes originais, principalmente o primeiro, estrelado por Brandon Lee.
A tragédia nos bastidores desse filme, que resultou na morte de Lee, adicionou uma camada de melancolia ao filme, que já era carregado de temas sombrios.
Sinopse do Filme Original “O Corvo” (1994)
O primeiro filme, lançado em 1994, é baseado na série de HQs de James O’Barr e conta a história de Eric Draven (interpretado por Brandon Lee), um músico que é brutalmente assassinado junto com sua noiva na noite antes do Halloween. Um ano após sua morte, Eric é ressuscitado por um corvo místico, que o guia para se vingar de seus assassinos. A trama explora temas de justiça, vingança e o amor eterno que transcende a morte. O visual gótico, as cenas de ação intensas e a trilha sonora sombria ajudaram a definir o estilo do filme, que rapidamente se tornou um clássico cult.
Sequências de “O Corvo”
Após o sucesso do primeiro filme, houve quatro sequências:
“O Corvo: Cidade dos Anjos” (1996)
A história segue Ashe Corven (interpretado por Vincent Pérez), um mecânico que é assassinado junto com seu filho e retorna dos mortos para se vingar. Este filme tentou seguir os passos do original, mas falhou em capturar o mesmo impacto emocional e estético.
“O Corvo: A Salvação” (2000)
Nesta sequência, Alex Corvis (interpretado por Eric Mabius) é executado por um assassinato que não cometeu. Ele retorna com a ajuda do corvo para encontrar os verdadeiros culpados e vingar-se. Embora tenha tentado trazer um novo ângulo à série, a recepção crítica foi morna.
“O Corvo: Vingança Maldita” (2005)
Segue a história de Jimmy Cuervo (interpretado por Edward Furlong), que busca vingança contra uma gangue envolvida em rituais satânicos.
Este filme foi amplamente criticado por seu enredo fraco e falta de inovação.
Mitologia do Corvo
O corvo tem uma rica simbologia em diversas culturas.
Na mitologia nórdica, corvos são associados a Odin, o deus da sabedoria e da guerra, que tem dois corvos, Hugin e Munin, que representam o pensamento e a memória.
Na mitologia celta, o corvo é frequentemente associado à Morrigan, uma deusa da guerra e da morte.
Os corvos também são vistos como mensageiros entre o mundo dos vivos e o dos mortos, um tema que “O Corvo” explora ao ressuscitar Eric Draven para uma missão de vingança.
Crítica ao Remake
Decidi assistir ao remake de “O Corvo” sem grandes expectativas, sabendo que é raro um remake superar o filme original. No entanto, logo na primeira cena, percebi uma referência direta ao livro de HQ que não estava presente no primeiro filme, o que me animou momentaneamente. Porém, ao longo do filme, o desenvolvimento da história, a construção dos personagens e suas interações me decepcionaram profundamente. A única emoção genuína que senti veio das cenas de ação, que foram bem executadas e violentas, alinhando-se com o tom sombrio das HQs originais. Infelizmente, o restante da narrativa desviou-se drasticamente do material fonte, mudando muito da essência que fez do original um clássico.
Assim, o remake falhou em capturar a mesma intensidade emocional e narrativa que o primeiro filme trouxe aos espectadores.
Só serviu para mostrar que a boa forma do corpo do Bill Skarsgård.
- Casal sem química NENHUMA
- História do casal nada haver
- Vingança mediana
Em resumo, embora o remake tenha tentado incorporar elementos das HQs originais, ele acabou por se perder na execução, resultando em uma obra que, na minha visão, não conseguiu fazer jus ao legado de “O Corvo”.